O início forte do setor de serviços no terceiro trimestre do ano – o IBGE divulgou hoje que o segmento teve crescimento mensal em julho de 1,2% e de 4,3% na comparação anual – já começa a sinalizar para economistas que a atividade econômica pode desacelerar menos que o previsto. Além disso, eleva as dúvidas se haverá pressão inflacionária até o final do ano, elevando as preocupações do Banco Central em suas decisões de juros.
Para Claudia Moreno, economista do C6 Bank, boa parte da surpresa de julho na Pesquisa Mensal de Serviços – analistas estimavam uma variação nula ou ligeiramente negativa no indicador – pode ser atribuída, principalmente, ao desempenho dos serviços prestados às famílias (-0,2%) e dos serviços profissionais, administrativos e complementares (4,2%), que tiveram um resultado acima da expectativa.
Para ela, depois do resultado robusto de hoje, é possível que a desaceleração econômica prevista para o terceiro trimestre seja mais branda do que o esperado. “Os próximos dados de atividade darão mais clareza sobre o ritmo de esfriamento da economia. Por ora, os dados mostram que o setor continua se beneficiando do mercado de trabalho aquecido, devendo fechar o ano com uma expansão próxima de 3%”, estima.
fonte: Roberto de Lira
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