quarta-feira, 15 de janeiro de 2025
sexta-feira, 10 de janeiro de 2025
IPCA em dezembro vai a 0,52% e acumula 4,83% em 2024
Em dezembro de 2024, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi de 0,52%, ficando acima da taxa de novembro (0,39%), embora tenha permanecido abaixo da taxa registrada em dezembro de 2023 (0,56%). Com isso, o índice oficial de inflação do país fechou o ano acumulando alta de 4,83%, superando em 0,21 ponto percentual (p.p.) o IPCA de 2023 (4,62%) e ficando 0,33 p.p. acima do teto da meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
Os maiores impactos sobre a inflação de 2024 vieram do grupo Alimentação e Bebidas, que acumulou alta de 7,69% em 12 meses e contribuiu com 1,63 pontos percentuais para o IPCA do ano. Além disso, as elevações acumuladas nos preços dos grupos Saúde e cuidados pessoais (6,09%) e Transportes (3,30%) também tiveram impactos significativos (de 0,81 p.p. e 0,69 p.p., respectivamente) sobre o IPCA do ano. Juntos, esses três grupos responderam por cerca de 65% da inflação de 2024.
Gasolina exerceu o maior impacto individual sobre a inflação de 2024
Entre os 377 subitens que têm seus preços considerados no cálculo do IPCA, a gasolina exerceu o maior impacto (0,48 p.p.) individual sobre a inflação de 2024, acumulando alta de 9,71% no ano. Em segundo lugar, veio o subitem Plano de Saúde, que subiu 7,87% em 12 meses e contribuiu com 0,31 p.p. para o IPCA de 2024. A seguir, veio o subitem Refeição fora do domicílio, que acumulou alta de 5,70% em 12 meses, com impacto de 0,20 p.p. no IPCA do ano.
Outro subitem em destaque foi o Café moído, que exerceu o quarto maior impacto individual sobre a inflação do ano passado (0,15 p.p.) e acumulou alta de 39,60% em 2024.
Por outro lado, subitens com preços mais voláteis, como as Passagens aéreas, ajudaram a puxar o IPCA do ano para baixo, com queda acumulada de 22,20% em 2024 e impacto de -0,21 p.p. no IPCA de 2024. Da mesma forma, o Tomate e a Cebola fecharam o ano acumulando queda de preços (-25,86% e -35,31%, respectivamente) e ambos tiveram o mesmo impacto (-0,07 p.p.) sobre a inflação de 2024.
Para Fernando Gonçalves, gerente do IPCA, “o índice foi puxado pela alta dos itens alimentícios, que sofreram influência de condições climáticas adversas, em vários períodos do ano e em diferentes localidades do país. Além disso, assim como em 2023, a gasolina foi responsável pela maior contribuição no indicador em 2024”.
São Luiz teve a maior inflação acumulada em 12 meses
Entre as 16 localidades onde o IBGE faz o acompanhamento semanal dos preços, São Luís (6,51%) teve a maior inflação acumulada em 2024, principalmente por causa das altas da gasolina (14,24%) e das carnes (16,01%). Belo Horizonte (5,96%) e Goiânia (5,56%) vieram a seguir.
Na região metropolitana de São Paulo, que representa 32,28% do IPCA do país, a inflação de 2024 fechou em 5,01%. No Rio de Janeiro, terceiro maior peso no IPCA nacional entre as localidades, a inflação de 2024 ficou em 4,69%.
O menor resultado foi em Porto Alegre (3,57%), sob influência das quedas locais nos preços da cebola (-42,47%), do tomate (-38,58%) e das passagens aéreas (-16,94%).
INPC fecha o ano em 4,77%
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação das famílias com renda de até cinco salários mínimos, teve alta de 0,48% em dezembro e ficou 0,15 p.p. acima do resultado de novembro (0,33%). Em dezembro de 2023, o INPC havia sido de 0,55%. Em 2024, o INPC fechou em 4,77%, puxado, principalmente, pelo grupo Alimentação e Bebidas, que acumulou alta de 7,60% em 12 meses, gerando um impacto de 1,83 p.p. sobre o INPC do ano.
O segundo maior impacto no INPC de 2024 (0,74 p.p.) veio do grupo Transportes, que acumulou alta de 3,77% em 2024.
Para Fernando Gonçalves, os grupos de bens e serviços pesquisados se
comportaram de maneira similar nos dois índices, INPC e IPCA.
“Diferenças podem ser observadas no impacto de alguns subitens, como,
por exemplo, plano de saúde e passagens aéreas, que têm menos peso no
orçamento das famílias com menor rendimento”.
Fonte: IBGE - Por: Luiz Bello
Preços da construção variam 0,21% em dezembro e fecham 2024 em 3,98%
O Índice Nacional da Construção Civil (SINAPI), divulgado hoje (10) pelo IBGE, variou 0,21% em dezembro. A taxa é 0,03 ponto percentual (p.p.) menor do que a taxa de novembro, que foi de 0,24%. O acumulado em 2024 foi de 3,98%, resultado acima dos 2,55% registrados em 2023. Na comparação com dezembro de 2023 (0,26%), houve recuo de 0,05 ponto percentual.
O custo nacional da construção, por metro quadrado, que em novembro fechou em R$ 1.786,82, passou em dezembro para R$ 1.790,66, sendo R$ 1.034,95 relativos aos materiais e R$ 755,71 à mão de obra.
“A parcela dos materiais apresentou variação de 0,33%, caindo 0,08 ponto percentual em relação ao mês anterior, enquanto a parcela de mão de obra registrou uma taxa de 0,06% e alta de 0,05 ponto percentual em relação ao mês de novembro”, ressaltou Augusto Oliveira, gerente da pesquisa.
No ano, os acumulados foram 3,32% para os materiais e 4,90% para a mão de obra. Em 2023, a parcela dos materiais fechou em 0,06% e a mão de obra, em 6,22%.
Em dezembro, regiões Norte e Sul registram maiores variações mensais
As regiões Norte e Sul, com alta na maioria dos estados, ficaram com as maiores variações regionais em dezembro, 0,28%. As demais regiões apresentaram os seguintes resultados: 0,16% (Nordeste), 0,21% (Sudeste) e 0,25% Centro-Oeste.
Quanto aos custos da construção, os valores, em dezembro, por metro quadrado foram: R$ 1.857,81 (Norte); R$ 1.664,21 (Nordeste); R$ 1.837,08 (Sudeste); R$ 1.912,00 (Sul) e R$ 1.799,86 (Centro-Oeste).
Com alta tanto nas categorias profissionais, quanto no segmento de
materiais, Piauí ficou com a maior taxa para o último mês do ano, 1,90%.
Região Norte tem o maior resultado acumulado para o ano de 2024
Com a taxa acumulada de 4,81%, a região Norte lidera entre as grandes regiões. A região Sudeste vem em seguida, com acúmulo de 4,13%. Na sequência, Nordeste (4,08%), Sul (3,77%) e Centro-Oeste (2,53%) completam a lista. No acumulado do ano, Rondônia foi o estado com a maior taxa, 8,80%.
Fonte: IBGE - Por: Breno Siqueira
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quinta-feira, 9 de janeiro de 2025
Avião de pequeno porte cai em Ubatuba
O acidente ocorreu na orla da Praia do Cruzeiro. Segundo a Prefeitura de Ubatuba, a ocorrência deixou oito vítimas –os cinco ocupantes da aeronave e três pessoas atingidas em solo. O piloto do avião morreu. Os nomes das vítimas não foram informados.
Um vídeo gravado por câmera de segurança mostra o momento da explosão da aeronave.
Fonte: CNN BRASIL
Maior eventos de eletrônicos do mundo traz as novidades da robótica humanoide
A indústria de robótica humanoide cresceu muito nos últimos anos, e os consumidores que buscam evidências disso não precisam ir além da CES 2025 em Las Vegas.
Empresas de todos os cantos do mundo vieram para demonstrar sua tecnologia e exibir suas habilidades em robótica para os participantes da feira de tecnologia.
Com o crescimento do setor, as empresas estão encontrando seu mercado, definindo suas respectivas metas para onde seus robôs humanoides podem ter melhor desempenho.
A CES 2025, edição deste ano da Consumer Electronics Show, acontece de 7 a 10 de janeiro e é usada para estrear produtos que vão desde novas tecnologias automotivas até gadgets peculiares, além de mostrar novas maneiras de usar inteligência artificial.
Por: Nathan Frandino
Leia Mais: https://www.cnnbrasil.com.br/tecnologia/robos-humanoides-andam-falam-e-flertam-na-ces-2025/
COTAÇÃO CAMBIAL - PRÉVIA DE 09:00hs as 12:00hs.
Cotação Fonte BCB - Banco Central do Brasil
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09/01-12:00 | 6,2623 | 6,2636 |
Vale tem queda de 23% em 2024 e pior valor desde 2016, ação é oportunidade na Bolsa?
O ano de 2024 terminou de forma melancólica para as ações da Vale (VALE3), que fecharam com queda de cerca de 23% no acumulado do período, o pior retorno desde 2015. Em dólares, o valor de mercado da mineradora caiu para abaixo de US$ 40 bilhões pela primeira vez desde 2016 (excetuando-se algumas semanas durante a crise da Covid-19), conforme destacou o Citi em relatório desta semana.
2025 também não começa de forma positiva para as ações da VALE3, com queda de 5,5% apenas nas 5 primeiras sessões do ano.
Muito deste desempenho negativo vem do desempenho do minério de ferro, que caiu cerca de 15% em 2024, em um período marcado por queda de preços, devido a fatores como a demanda fraca da China, altos estoques e margens apertadas das siderúrgicas. A tendência se mantém neste ano, com os principais contratos atingindo mínimas em sete semanas em meio a recentes decepções com estímulos da China.
Com este cenário se desenhando, há espaço para ficar otimista com as ações da VALE3?
Para boa parte dos analistas de mercado, sim, ainda que haja mais casos de cautelosos com as ações da companhia.
O Citi ressalta que, mesmo com a queda do minério afetando as ações da Vale, VALE3 oferece dividendos suficientes para compensar o investimento. “À primeira vista, o valor de mercado abaixo de US$ 40 bilhões parece subvalorizado em relação à média de 10 anos”, aponta o banco, que reiterou compra para os ADRs (recibo de ações negociado nos EUA), ainda que reduzindo o preço-alvo dos ativos de US$ 15 para US$ 12, um potencial de alta de 41% frente o fechamento de quarta-feira (8).
Fonte: infomoney
Por: Lara Rizério
Leia mais:https://www.infomoney.com.br/mercados/vale-vale3-com-queda-de-23-em-2024-e-pior-valor-desde-2016-acao-e-oportunidade-na-bolsa/
terça-feira, 7 de janeiro de 2025
Fazenda e Receita abrem edital voltado à negociação de dívidas de grandes corporações
Fazenda e Receita lançam editais para negociação de dívidas de grandes corporações no Programa de Transação Integral. Teses abrangem ágio fiscal, bebidas não alcoólicas, PLR, stock options e previdência privada, com arrecadação estimada de R$ 5 bilhões em 2025.
A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) e a Receita Federal lançaram os três primeiros editais de transação por adesão no contencioso tributário, parte do Programa de Transação Integral (PTI). Este programa, voltado à negociação de dívidas de grandes corporações, visa intensificar o diálogo entre o fisco e grandes contribuintes. Segundo a Receita Federal, os novos editais podem gerar uma arrecadação superior a R$ 5 bilhões em 2025.
Programa para dívidas de grandes corporações não é permanente
A procuradora-geral da Fazenda Nacional, Anelize Almeida, destacou que esses editais (dívidas de grandes corporações) oferecem uma oportunidade única para contribuintes em litígio com a Fazenda regularizarem sua situação. Ela explicou que o PTI não é um programa permanente, e não há previsão de novos editais para os mesmos temas. “Esses três primeiros editais abordam teses debatidas por um longo período nas esferas administrativa e judicial. Nosso objetivo é resolver essas disputas de forma consensual, beneficiando todas as partes envolvidas, a Fazenda e o país”, afirmou.
O secretário especial da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, ressaltou que os editais promovem a desburocratização e simplificação dos processos tributários. Além disso, cria um ambiente mais favorável ao desenvolvimento econômico. Ele enfatizou que os editais facilitam a renegociação de dívidas de grandes corporações. Mas também oferece condições melhores para contribuintes regularizarem sua situação fiscal e diminuírem litígios tributários significativos.
Três linhas de editais
A transação tributária permite que o contribuinte, ao aderir ao acordo para negociar dívidas de grandes corporações, desista de sua disputa, pagando os valores devidos com condições especiais e descontos. Isso facilita a regularização fiscal, reduz a quantidade de litígios e contribui para o fortalecimento da economia e das políticas públicas.
O edital nº 25/2024 aborda a adesão à transação no contencioso tributário, envolvendo a dedução do ágio fiscal interno e a dedução por meio de “empresa veículo”, ambos relacionados a planejamentos tributários abusivos. O edital nº 26/2024 trata da correta classificação fiscal de insumos da Zona Franca de Manaus e aplicação no IPI, PIS/Pasep, Cofins e na valoração de kits de concentrados. Já o de nº 27/2024 aborda a incidência de contribuições sobre participação nos lucros (PLR), stock options e aportes a programas de previdência privada complementar.
fonte: Allan Ricardo
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Déficit comercial do Brasil com EUA evitará sanções de Trump, aposta Mdic
O déficit comercial do Brasil com os EUA foi de US$ 253 milhões em 2024. O governo busca fortalecer os laços econômicos com os americanos, enquanto exportações para diversos países cresceram, mas caíram 9,3% para a China devido à queda nas commodities e desaceleração econômica.
O déficit comercial do Brasil com os EUA pode evitar que o país seja afetado pela elevação de tarifas prometida por Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira (6) Tatiana Prazeres, secretária de Comércio Exterior do Mdic. Ela destacou que o governo brasileiro pretende fortalecer os laços econômicos com os Estados Unidos, a maior economia mundial.
Qual o déficit comercial do Brasil com EUA?
De acordo com o Mdic, o Brasil registrou um déficit comercial de US$ 253 milhões com os EUA em 2024, exportando US$ 40,33 bilhões e importando US$ 40,583 bilhões. “O Brasil, na contabilidade do próprio governo americano, somando-se bens e serviços, responde pelo sexto superávit comercial dos Estados Unidos. A questão do superávit ou déficit comercial é algo que parece chamar a atenção do próximo governo dos Estados Unidos e, nesse quesito, o fato de que os americanos acumulam superávit com o Brasil deveria ser levado em conta”, disse Tatiana durante a apresentação dos dados da balança comercial.
O Diálogo Comercial Brasil–Estados Unidos, que reúne o Mdic, o Departamento de Comércio dos EUA e a Administração de Comércio Internacional, tem sido um canal importante para fortalecer as relações comerciais. Segundo Tatiana, “o fluxo intercompanhia significativo entre o Brasil e os Estados Unidos deve fazer com que a relação comercial não seja apenas poupada, mas privilegiada”.
Recorde nas exportações
Em 2024, houve destaques para além do Déficit comercial do Brasil com EUA. Isso porque o país atingiu recordes de exportação para cerca de 50 países, incluindo Estados Unidos, Espanha, Canadá, Emirados Árabes Unidos e Indonésia. Produtos como automóveis, aeronaves, carnes, minério de ferro e sucos de fruta tiveram aumento significativo nas vendas.
Já as exportações para a China caíram 9,3% devido à queda nos preços das commodities e à desaceleração econômica chinesa. Em dezembro, o recuo foi de 40,2% em relação ao mesmo mês de 2023.
Importações
As importações cresceram 9% em 2024, reduzindo o superávit da balança comercial para US$ 74,552 bilhões. A maior parte do aumento ocorreu em bens de capital, que atingiram o maior nível em uma década. Em valores, as importações de bens de capital subiram 20,6%, enquanto as de bens de consumo e intermediários cresceram 23,4% e 7%, respectivamente. Esses dados em conjunto atenuam o déficit comercial do Brasil com EUA.
fonte: Allan Ricardo
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Petrobras busca entrar no segmento de biometano, afirma diretor
A Petrobras planeja entrar no mercado de biometano, buscando parcerias para construir novas plantas industriais. A iniciativa é impulsionada pela Lei do Combustível do Futuro, que estimula o uso do biometano. A Petrobras também anunciou a demanda de 700 mil m³/dia para 2026
A Petrobras (PETR4) está em negociações com potenciais parceiros para construir novas plantas de produção de biometano, conforme declarou Maurício Tolmasquim, diretor de Transição Energética e Sustentabilidade, em entrevista nesta segunda-feira (7).
Como será a produção de biometano?
A iniciativa busca aproveitar as oportunidades geradas pela nova Lei Combustível do Futuro, sancionada em outubro, que estabelece metas para o uso do biometano no país. A Petrobras também lançou sua primeira chamada pública para contratação do insumo, prevendo uma demanda inicial de 700 mil metros cúbicos diários a partir de 2026.
Gás renovável que substitui o gás natural, a produção do biometano acontece a partir do processamento do biogás, originado de resíduos orgânicos como os de aterros sanitários e da indústria de cana-de-açúcar.
“Nós queremos produzir biometano tanto sozinhos quanto em parceria com empresas já atuantes no mercado. Pretendemos investir em novas plantas”, afirmou Tolmasquim sobre produção de biometano. Ele destacou o desafio de adaptar-se a projetos menores, com parceiros menores, em um mercado ainda pulverizado.
Compra de terceiros
Além disso (produção de biometano), Tolmasquim enfatizou que a Petrobras continuará demandando biometano de terceiros. Isso porque a produção própria não será suficiente para atender às metas estabelecidas pela legislação.
Essa movimentação está alinhada ao plano estratégico 2025-2029 da Petrobras, que prioriza biocombustíveis (produção de biometano) e marcou a entrada da companhia no mercado de etanol. Ao mesmo tempo, busca reduzir o foco em projetos eólicos offshore.
fonte: Allan Ricardo
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Soja sobe com clima seco na Argentina e dólar fraco
Os contratos futuros de soja negociados na bolsa de Chicago (CBOT) registraram alta nesta segunda-feira (6), impulsionados pela seca na Argentina e pela queda do dólar americano, conforme análises do mercado. O contrato de março da soja fechou em alta de 6 centavos, cotado a 9,9775 dólares por bushel. A seca na Argentina afetou negativamente a produção de soja no país, um dos maiores exportadores do grão no mundo, o que gerou expectativas de redução na oferta global, pressionando os preços para cima.
Nova queda do dólar tem impacto na alta da soja
Além disso, o dólar americano teve uma queda significativa na segunda-feira, refletindo uma volatilidade nas negociações após divergências nas informações sobre as tarifas planejadas pelo presidente eleito Donald Trump. A incerteza sobre as políticas econômicas do novo governo americano também contribuiu para o enfraquecimento da moeda. Mas também para uma valorização que contribuiu para a alta da soja.
O milho foi outro grão que também registrou alta, com o contrato para março subindo 7 centavos, a 4,5775 dólares por bushel, atingindo seu maior valor desde 13 de junho. A seca na Argentina, que também impactou a produção de milho, somou-se à desvalorização do dólar para impulsionar os preços para cima.
Entenda o movimento
Quando o dólar se enfraquece, as exportações dos EUA tornam-se mais competitivas no mercado global. Tal condição beneficia os produtores norte-americanos que vendem seus grãos para compradores internacionais. Isso gera impacto em várias commodities. Daí a o fato de o recurso de economia primária (soja) ter registrado alta nessa segunda-feira (6/1).
Preço do ouro pode valorizar até 14% ao fim de 2025, prevê Goldman Sachs
Goldman Sachs revisa previsão para o preço do ouro, projetando alta de 14% até o final de 2025, com a commodity atingindo US$ 3.000 por onça até 2026. Demanda de bancos centrais e cortes de juros mais moderados nos EUA são fatores-chave para a análise.
O Goldman Sachs revisou suas projeções para o preço do ouro, ampliando o prazo esperado para que a commodity alcance US$ 3.000 (R$ 18.350) por onça. Segundo a nova estimativa, esse patamar deve ser atingido até o segundo trimestre de 2026. O banco também ajustou sua previsão para o final de 2025, prevendo que o ouro chegará a US$ 2.910 (R$ 17.800) por onça, o que representa um aumento de cerca de 14% em relação aos níveis atuais.
O anúncio sobre o preço do ouro, feito na segunda-feira (6/1), altera a previsão anterior, que apontava dezembro de 2025 como o marco para o preço de US$ 3.000. A revisão reflete uma expectativa de cortes menos agressivos nas taxas de juros pelo Federal Reserve em 2025, que agora devem somar 75 pontos-base, ao invés dos 100 pontos-base previstos anteriormente.
O que explica o aumento no preço do ouro?
A demanda crescente dos bancos centrais por ouro permanece como um dos principais pilares para a projeção do Goldman Sachs acerca do preço da commodity. O banco estima um aumento de 12% nessa demanda até o segundo trimestre de 2026. No entanto, o crescimento mais lento nos fluxos de ETFs, especialmente em um cenário pós-mudança de governo nos Estados Unidos, deve moderar o ritmo de alta nos preços.
Sobre o preço, a análise destaca ainda fatores estruturais que sustentam o mercado de ouro, como as compras contínuas dos bancos centrais. Após o congelamento de ativos russos, essas compras têm se intensificado, com uma média projetada de 38 toneladas mensais até meados de 2026.
Apesar da perspectiva otimista, o Goldman Sachs alerta para os riscos que podem influenciar o desempenho (preço) do ouro. Entre os fatores de baixa, está a possibilidade de o Federal Reserve manter juros altos por um período prolongado. Por outro lado, uma recessão nos Estados Unidos ou cortes de juros preventivos poderiam impulsionar o preço do ouro para além de US$ 3.000 por onça.
fonte: Allan Ricardo
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De país pobre ao Brics: a ascensão da Indonésia
Indonésia, ex-país pobre, se torna membro do Brics, consolidando sua transformação em potência emergente e ampliando parcerias globais.
Na tarde da última segunda-feira (6), o Ministério das Relações Exteriores anunciou a entrada oficial da Indonésia como membro pleno do Brics. O arquipélago, que já foi um dos países mais pobres do mundo, consolida sua presença no bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. A adesão foi aprovada durante a Cúpula de Joanesburgo, realizada em agosto de 2023. A confirmação veio após as eleições presidenciais indonésias de 2024, quando o novo governo reafirmou o interesse em integrar o grupo.
Com a presidência do Brics assumida pelo Brasil em 2025, o foco está na cooperação entre os países emergentes e na busca por uma governança mundial mais inclusiva e sustentável. Segundo o Itamaraty, a Indonésia compartilha com os demais membros o objetivo de reformar as instituições internacionais e fortalecer as parcerias no Sul Global.
A transformação econômica da Indonésia: De país pobre ao novo integrante do Brics
A Indonésia, que um dia foi considerada um dos países mais pobres do mundo, hoje é um exemplo de superação. No período seguinte à sua independência, em 1945, o país enfrentou níveis alarmantes de pobreza. Décadas depois, os resultados são impressionantes: a pobreza extrema, que atingia mais da metade da população em 1990, caiu para apenas 2,5% em 2022, de acordo com o Banco Mundial.
A economia na Indonésia está crescendo muito. O país ocupa atualmente a 16ª posição entre as maiores economias do mundo, com um PIB de US$ 1,32 trilhão, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI). Desde 1990, registra um crescimento médio anual de 4,7%, superando a média global. Esse desempenho reflete a resiliência da nação, impulsionada por investimentos em infraestrutura, forte consumo interno e uma forte gestão econômica.
Desafios e conquistas sociais
Embora tenha alcançado uma posição de destaque, a Indonésia ainda enfrenta desafios. A desigualdade continua e algumas pessoas ainda estão em situação difícil. No entanto, os avanços sociais são inegáveis. Atualmente, quase todos os partos no país são realizados por profissionais de saúde, um salto em relação aos 40% registrados em 1990. A vacinação infantil também cresceu, alcançando 84% das crianças, e a taxa de conclusão do ensino básico ultrapassou 100%, incluindo jovens e adultos que voltaram a estudar.
Essas conquistas refletem o impacto de programas sociais implementados pelo governo, como o Programa Esperança da Família (PKH), que oferece suporte financeiro a famílias em situação de pobreza, com foco em crianças e mulheres grávidas. Essas medidas ajudaram o país a enfrentar crises globais, como a pandemia, sem retroceder nos índices de pobreza.
O papel da Indonésia no Brics e no cenário global
A entrada da Indonésia no Brics é um passo estratégico para reforçar sua posição no cenário internacional. O bloco, que busca ampliar a influência dos países emergentes, representa uma oportunidade para o arquipélago consolidar parcerias comerciais e promover sua agenda de sustentabilidade e inovação. A inclusão no grupo também reforça sua busca por maior participação em decisões globais, como reformas nas instituições financeiras internacionais.
“A Indonésia partilha com os demais membros do grupo o apoio à reforma das instituições de governança global e contribui positivamente para o aprofundamento da cooperação do Sul Global, temas prioritários para a presidência brasileira do Brics”, destacou o governo brasileiro em nota oficial.
Com o futuro no Brics e uma economia em transformação, a Indonésia se destaca como exemplo de superação de adversidades históricas. O desenvolvimento econômico do país reforça seu papel como potência emergente no cenário global. A próxima Cúpula do Brics, em julho no Rio de Janeiro, será uma oportunidade para a Indonésia compartilhar sua visão e contribuir para um futuro mais inclusivo e sustentável.
fonte: Marconi Bernardino
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