terça-feira, 7 de janeiro de 2025

Soja sobe com clima seco na Argentina e dólar fraco

A alta da soja em Chicago foi impulsionada pelo clima seco na Argentina e pela queda do dólar, favorecendo exportações dos EUA. O milho também subiu, atingindo o maior preço desde junho, refletindo as mesmas condições climáticas e cambiais
 Os contratos futuros de soja negociados na bolsa de Chicago (CBOT) registraram alta nesta segunda-feira (6), impulsionados pela seca na Argentina e pela queda do dólar americano, conforme análises do mercado. O contrato de março da soja fechou em alta de 6 centavos, cotado a 9,9775 dólares por bushel. A seca na Argentina afetou negativamente a produção de soja no país, um dos maiores exportadores do grão no mundo, o que gerou expectativas de redução na oferta global, pressionando os preços para cima.


Nova queda do dólar tem impacto na alta da soja

Além disso, o dólar americano teve uma queda significativa na segunda-feira, refletindo uma volatilidade nas negociações após divergências nas informações sobre as tarifas planejadas pelo presidente eleito Donald Trump. A incerteza sobre as políticas econômicas do novo governo americano também contribuiu para o enfraquecimento da moeda. Mas também para uma valorização que contribuiu para a alta da soja.

O milho foi outro grão que também registrou alta, com o contrato para março subindo 7 centavos, a 4,5775 dólares por bushel, atingindo seu maior valor desde 13 de junho. A seca na Argentina, que também impactou a produção de milho, somou-se à desvalorização do dólar para impulsionar os preços para cima.

Entenda o movimento

Quando o dólar se enfraqueceas exportações dos EUA tornam-se mais competitivas no mercado global. Tal condição beneficia os produtores norte-americanos que vendem seus grãos para compradores internacionais. Isso gera impacto em várias commodities. Daí a o fato de o recurso de economia primária (soja) ter registrado alta nessa segunda-feira (6/1).

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