terça-feira, 7 de janeiro de 2025

Preço do ouro pode valorizar até 14% ao fim de 2025, prevê Goldman Sachs


 Goldman Sachs revisa previsão para o preço do ouro, projetando alta de 14% até o final de 2025, com a commodity atingindo US$ 3.000 por onça até 2026. Demanda de bancos centrais e cortes de juros mais moderados nos EUA são fatores-chave para a análise.

Goldman Sachs revisou suas projeções para o preço do ouro, ampliando o prazo esperado para que a commodity alcance US$ 3.000 (R$ 18.350) por onça. Segundo a nova estimativa, esse patamar deve ser atingido até o segundo trimestre de 2026. O banco também ajustou sua previsão para o final de 2025, prevendo que o ouro chegará a US$ 2.910 (R$ 17.800) por onça, o que representa um aumento de cerca de 14% em relação aos níveis atuais.

O anúncio sobre o preço do ouro, feito na segunda-feira (6/1), altera a previsão anterior, que apontava dezembro de 2025 como o marco para o preço de US$ 3.000. A revisão reflete uma expectativa de cortes menos agressivos nas taxas de juros pelo Federal Reserve em 2025, que agora devem somar 75 pontos-base, ao invés dos 100 pontos-base previstos anteriormente.

O que explica o aumento no preço do ouro?

A demanda crescente dos bancos centrais por ouro permanece como um dos principais pilares para a projeção do Goldman Sachs acerca do preço da commodity. O banco estima um aumento de 12% nessa demanda até o segundo trimestre de 2026. No entanto, o crescimento mais lento nos fluxos de ETFs, especialmente em um cenário pós-mudança de governo nos Estados Unidos, deve moderar o ritmo de alta nos preços.

Sobre o preço, a análise destaca ainda fatores estruturais que sustentam o mercado de ouro, como as compras contínuas dos bancos centrais. Após o congelamento de ativos russos, essas compras têm se intensificado, com uma média projetada de 38 toneladas mensais até meados de 2026.

Apesar da perspectiva otimista, o Goldman Sachs alerta para os riscos que podem influenciar o desempenho (preço) do ouro. Entre os fatores de baixa, está a possibilidade de o Federal Reserve manter juros altos por um período prolongado. Por outro lado, uma recessão nos Estados Unidos ou cortes de juros preventivos poderiam impulsionar o preço do ouro para além de US$ 3.000 por onça.

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