sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

Preços da construção variam 0,21% em dezembro e fecham 2024 em 3,98%

 

 

O Índice Nacional da Construção Civil (SINAPI), divulgado hoje (10) pelo IBGE, variou 0,21% em dezembro. A taxa é 0,03 ponto percentual (p.p.) menor do que a taxa de novembro, que foi de 0,24%. O acumulado em 2024 foi de 3,98%, resultado acima dos 2,55% registrados em 2023. Na comparação com dezembro de 2023 (0,26%), houve recuo de 0,05 ponto percentual.

O custo nacional da construção, por metro quadrado, que em novembro fechou em R$ 1.786,82, passou em dezembro para R$ 1.790,66, sendo R$ 1.034,95 relativos aos materiais e R$ 755,71 à mão de obra.

“A parcela dos materiais apresentou variação de 0,33%, caindo 0,08 ponto percentual em relação ao mês anterior, enquanto a parcela de mão de obra registrou uma taxa de 0,06% e alta de 0,05 ponto percentual em relação ao mês de novembro”, ressaltou Augusto Oliveira, gerente da pesquisa.

No ano, os acumulados foram 3,32% para os materiais e 4,90% para a mão de obra. Em 2023, a parcela dos materiais fechou em 0,06% e a mão de obra, em 6,22%.

Em dezembro, regiões Norte e Sul registram maiores variações mensais

As regiões Norte e Sul, com alta na maioria dos estados, ficaram com as maiores variações regionais em dezembro, 0,28%. As demais regiões apresentaram os seguintes resultados: 0,16% (Nordeste), 0,21% (Sudeste) e 0,25% Centro-Oeste.

Quanto aos custos da construção, os valores, em dezembro, por metro quadrado foram: R$ 1.857,81 (Norte); R$ 1.664,21 (Nordeste); R$ 1.837,08 (Sudeste); R$ 1.912,00 (Sul) e R$ 1.799,86 (Centro-Oeste).

Com alta tanto nas categorias profissionais, quanto no segmento de materiais, Piauí ficou com a maior taxa para o último mês do ano, 1,90%.

Região Norte tem o maior resultado acumulado para o ano de 2024

Com a taxa acumulada de 4,81%, a região Norte lidera entre as grandes regiões. A região Sudeste vem em seguida, com acúmulo de 4,13%. Na sequência, Nordeste (4,08%), Sul (3,77%) e Centro-Oeste (2,53%) completam a lista. No acumulado do ano, Rondônia foi o estado com a maior taxa, 8,80%.

Fonte: IBGE  -   Por: Breno Siqueira

Leia Mais:  https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/42415-precos-da-construcao-variam-0-21-em-dezembro-e-fecham-2024-em-3-98


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