Para além de Tesouro Selic e CDBs, o crédito privado é uma diversificação possível no universo de renda fixa e fez sucesso em 2024. A emissão de dívida foi recorde no ano, somando R$ 677,3 bilhões entre janeiro e novembro, segundo dados da Anbima, e um volume significativo desse montante foi absorvido pelos fundos de crédito.
Clara Sodré, analista de fundos da XP, acredita que a demanda por crédito e fundos de crédito continuará forte em 2025 e destaca uma classe em específico: os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs).
“É uma classe nova, mais sofisticada, que se apresenta como mais uma opção de diversificação para o investidor”, diz Sodré. “A Resolução 175 da CVM trouxe mais segurança jurídica e clareza para esses ativos, o que aumentou o interesse de gestoras e pessoas físicas. Em 2025 devemos ver alguma consolidação e crescimento deste produto.”
Opinião compartilhada por Mayara Sekertzis, head de fundos da Manchester Investimentos. Para ela, os fundos estruturados como os FIDCs ainda têm a vantagem de uma dinâmica mais estável na marcação de preços, que no mercado de crédito é mais cíclica.
fonte: Monique Lima
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