terça-feira, 5 de novembro de 2024

Após sete semanas, greve na Boeing chega ao fim com acordo histórico

 Após mais de sete semanas de greve, os trabalhadores da Boeing em Seattle aprovaram, na última segunda-feira (4), uma nova proposta da empresa. Cerca de 33 mil funcionários participaram do movimento, que geraram prejuízos superiores a US$ 10 bilhões para a Boeing e seus fornecedores.

O acordo para o fim da greve na Boeing inclui aumento salarial e benefícios

A proposta aprovada por 59% dos membros do sindicato IAM-Distrito 751 garante um aumento salarial de 38% em quatro anos, próximo aos 40% originalmente reivindicados. Além disso, o acordo oferece um bônus de US$ 12 mil, melhorias nas contribuições para planos de aposentadoria e ajustes nos custos dos planos de saúde. Essas condições representam um avanço nas conquistas para os trabalhadores.

Greve histórica com impacto econômico bilionário na Boeing

A paralisação é uma das mais caras do século nos Estados Unidos. O impacto indireto ultrapassou US$ 11,5 bilhões. O CEO da Boeing, Kelly Ortberg, também comemorou o acordo, ressaltando a importância desse desenvolvimento para a empresa.

Com o fim da greve, a produção de modelos como o 737, 777 e 767 será retomada. Esses aviões são fundamentais tanto para as operações comerciais quanto militares da Boeing.

Desafios e concessões no novo acordo

O novo contrato representa avanços, mas não inclui o restabelecimento do antigo plano de pensões, que era uma reivindicação de funcionários mais antigos. Durante a greve, iniciada em 13 de setembro, os trabalhadores da Boeing enfrentaram desafios como a perda da segurança de saúde. O sindicato ofereceu apoio, ajudando muitos trabalhadores a lidar com as dificuldades.

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