Os analistas do mercado financeiro ajustaram novamente as previsões para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que passou de 4,62% para 4,64%. Este é o sétimo aumento consecutivo da estimativa, ultrapassando o teto da meta de inflação para 2024, fixada em 4,50%.
De acordo com o Boletim Focus, publicado pelo Banco Central nesta segunda-feira (18), a meta central de inflação para o ano é de 3%. O Banco Central considera a meta cumprida se o índice variar entre 1,5% e 4,5%. Caso o índice ultrapasse esse limite, a instituição deverá justificar o resultado em uma carta aberta ao ministro da Fazenda.
Inflação afeta consumo e juros básicos em 2024
A alta da inflação reduz o poder de compra, impactando principalmente as famílias de baixa renda, já que os preços sobem mais rapidamente do que os salários. Para tentar conter essa escalada, o Banco Central recorre à taxa Selic, atualmente fixada em 11,25% ao ano. A expectativa do mercado é que os juros básicos sejam elevados para 11,75% até o final de 2024.
Segundo especialistas, fatores como a seca, o aumento dos gastos públicos e a pressão sobre o setor elétrico e os alimentos contribuíram para o aumento das projeções. Em resposta, o governo analisa medidas de contenção de despesas para equilibrar o orçamento e sustentar o arcabouço fiscal.
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