sexta-feira, 8 de novembro de 2024

Privatização da TAP em 2025 atrai interesse de 12 empresas internacionais

 O governo de Portugal confirmou que o processo de privatização da TAP será retomado em 2025. Após a aprovação inicial em setembro de 2023, a venda foi adiada devido a eleições antecipadas, mas segue como uma prioridade para a nova administração. A privatização da TAP, que despertou o interesse de mais de 12 potenciais compradores, busca garantir que a companhia aérea mantenha sua marca e rotas estratégicas.

Venda parcial e interesse internacional

Miguel Pinto Luz, ministro das Infraestruturas de Portugal, reafirmou que o governo pretende manter a identidade da TAP e a sua presença em Lisboa, assegurando também a continuidade das rotas estratégicas para países de língua portuguesa, como Brasil, Angola, Moçambique e Estados Unidos. Ele destacou que, apesar de considerar a possibilidade de venda parcial, há um esforço para ouvir “todas as partes interessadas” antes de tomar uma decisão final.

Até o momento, empresas como Lufthansa, Air France-KLM e British Airways demonstraram interesse em adquirir participações na companhia. Segundo informações de setembro, a Lufthansa estaria interessada em uma fatia de 19,9%, o que ficaria abaixo do limite que requer aprovação da Comissão Europeia. A Air France-KLM também considera a compra de uma participação minoritária, mantendo suas opções abertas para futuras negociações.

Tap fortalece operações no Brasil com voo entre Lisboa e Manaus

A Tap Air Portugal reforçou sua presença no Brasil ao retomar os voos diretos entre Lisboa e Manaus, uma rota que conecta a Amazônia à Europa. O retorno dessa operação, anunciado pelo presidente da Tap, Luís Rodrigues, enfatiza o compromisso da companhia com o Brasil e o turismo sustentável na região amazônica. A nova rota, que utiliza aeronaves Airbus A321neo, oferece capacidade para 154 passageiros e busca ampliar o acesso europeu a uma das áreas mais ricas em biodiversidade do mundo.

Os voos, operados três vezes por semana – às segundas, quartas e sextas-feiras –, proporcionam uma oportunidade de intercâmbio cultural e econômico. Luís Rodrigues destacou a relevância da rota para o desenvolvimento do turismo na Amazônia, enquanto o presidente da Amazonastur, Ian Ribeiro, estima que a retomada aumente o turismo estrangeiro em até 15% no Amazonas, impulsionando a economia e a criação de empregos locais.

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