Em outubro de 2024, a exportação de café do Brasil alcançou um volume histórico, com 4,926 milhões de sacas enviadas ao exterior, de acordo com dados do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé). Esse volume representa um crescimento de 11,6% em relação a outubro de 2023. Impulsionada por uma demanda global em expansão, a exportação de café do Brasil gerou US$ 1,393 bilhão em receita, valor 62,6% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado.
Arábica e Canéfora impulsionam crescimento
O desempenho positivo das exportações brasileiras foi puxado principalmente pelo café arábica, que somou 30,201 milhões de sacas entre janeiro e outubro de 2024, representando 72,9% do total exportado e um aumento de 24,3% em relação ao ano anterior. O café canéfora, com as variedades conilon e robusta, também contribuiu para o recorde de exportações, somando 7,894 milhões de sacas, um impressionante crescimento de 140% em comparação ao mesmo período de 2023.
A preferência por cafés brasileiros no exterior, especialmente os certificados e de alta qualidade, foi um dos fatores chave do recorde de exportação. Em 2024, essa categoria de grãos diferenciados somou 7,402 milhões de sacas nos primeiros dez meses do ano, representando 17,9% do total exportado e registrando uma alta de 42,8% em comparação com 2023.
Principais destinos são Alemanha e Estados Unidos
A Alemanha e os Estados Unidos seguem como os maiores importadores do café brasileiro. Entre janeiro e outubro, a Alemanha importou 6,640 milhões de sacas, um crescimento de 77% em relação ao mesmo período do ano anterior, representando 23,9% do total exportado pelo Brasil. Os Estados Unidos, em segundo lugar, compraram 6,522 milhões de sacas, equivalentes a 23,4% das exportações, com uma alta de 30,9%.
Outros países, como Bélgica, Itália e Japão, também figuraram entre os principais compradores. A Bélgica, por exemplo, aumentou suas importações em 116,2%, totalizando 3,618 milhões de sacas. Já o Japão teve uma leve queda de 1,6% nas importações.
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