Nessa terça-feira (17/12), logo pela manhã, veio do exterior a notícia de que a União Europeia aplicou uma multa de 251 milhões de euros (R$ 1.6 bilhões na conversão do dia) por uma violação de segurança do Facebook no ano de 2018 que afetou 29 milhões de usuários. Em meio a isso, houve quem se preocupasse com as consequências legais que isso trairia para a Meta, mas também com desempenho das ações.
Queda das ações da Meta na B3
Em meio ao fato de que a Meta sofreu uma punição por falta de proteção e violação de segurança em uma de suas principais marcas, o mercado de ações não demonstrou maiores preocupações na B3 (Bolsa de Valores Brasileira). Apesar da queda de 1,73% ao dia, esse movimento não deixa de ser uma oscilação se analisado o desempenho das ações ao longo do mês.
Ao fim do fechamento do dia, as ações da Meta na bolsa brasileira valiam R$ 135,06. Tal valor não chega a ser nem um dos menores no mês de dezembro. No dia 2, por exemplo, os papéis chegaram a valer R$ 128,75.
Meta se defende das acusações
Embora a Comissão Irlandesa de Proteção de Dados (DPC), principal órgão regulador de privacidade de dados da União Europeia, tenha decidido pela multa, a Meta disse que vai recorrer da decisão. O grupo responsável pelo Facebook, Instagram e Whatsapp assegurou que suas plataformas possuem um vasto conjunto de ferramentas em funcionamento destinadas à proteção dos seus usuários. A julgar pelo impacto nas ações da Meta, a empresa não terá maiores problemas.
Entenda o caso
Em 2018, hackers exploraram uma vulnerabilidade no Facebook, expondo dados pessoais de milhões de usuários, como nomes, contatos e localização. Cerca de 3 milhões de contas na UE foram afetadas. A Meta corrigiu a falha, teve um plano de ações, mas sofreu multa de quase 3 bilhões de euros sob o GDPR (Lei de Proteção de Dados da União Europeia) , incluindo 1,2 bilhão em 2023. Naquela oportunidade, as ações da Meta tiveram maior queda a nível global.
fonte: Allan Ricardo
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