sexta-feira, 13 de dezembro de 2024

Oi anuncia novo CEO em meio à recuperação judicial

 

A operadora de telecomunicações Oi anunciou, na última quinta-feira (12), a nomeação de Marcelo José Milliet como CEO e diretor de relações com investidores. Essa é a segunda troca de comando na companhia neste ano, que está em meio ao seu segundo processo de recuperação judicial. Especialista em reestruturação empresarial, o novo CEO substitui Mateus Bandeira, que ocupava o cargo desde janeiro

A consultoria Íntegra, conhecida por atuar em empresas em crise como Renova Energia e Eternit, foi contratada pelos novos acionistas da Oi para conduzir o processo de recuperação. Além do novo CEO, Rodrigo Caldas de Toledo Aguiar assumirá como diretor de Finanças e Fábio Wagner será o diretor Jurídica

Plano de recuperação da OI

plano de recuperação judicial da Oi inclui a conversão de dívidas em ações, transferindo o controle para os credores. A Pimco, maior acionista, detém 36,66% da operadora, seguida por SC Lowy (12,33%) e Ashmore (9,58%), enquanto outros acionistas controlam 39,48%.

Com uma dívida de R$ 8,9 bilhões reportada no terceiro trimestre, a empresa busca estabilizar suas operações e recuperar a confiança do mercado. A troca na liderança estava prevista no plano de recuperação para dar continuidade às mudanças estratégicas.

Mudanças no conselho de administração

Além das nomeações executivas, a Oi anunciou Paul Aronzon como presidente do conselho de administração e Francisco Roman Lamas como vice-presidente. As mudanças mostram a nova configuração societária da operadora e o foco na restrição.

Último balanço financeiro da Oi

Oi teve lucro líquido de R$ 243 milhões no terceiro trimestre de 2024, revertendo o prejuízo de R$ 2.830 bilhões registrados no mesmo período do ano anterior. Este resultado foi impulsionado por uma melhoria no desempenho financeiro, incluindo um resultado positivo de R$ 886 milhões, contra um saldo negativo de R$ 2.480 bilhões no terceiro trimestre de 2023.

Apesar do avanço no lucro líquido, o Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de rotina apresentou um consumo de R$ 388 milhões, uma piora de 17,1% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Esse desempenho mostra efeitos não recorrentes, como ajustes em contratos e a retomada das receitas de fibra.


A valorização do real em relação ao dólar e o ajuste ao valor apresentado das dívidas renegociadas com a Anatel foram fatores decisivos para os resultados positivos. A empresa continua focada na implementação do plano de recuperação judicial para garantir a estabilidade financeira e operacional.

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