Segundo os analistas da Moody’s, a operação faz parte de uma grande reestruturação financeira da Azul, para fortalecer a liquidez para 2025. Apesar disso, os desafios continuam, com a empresa enfrentando riscos elevados em sua capacidade de lidar com compromissos financeiros no curto prazo.
A Moody’s destacou que a alavancagem da Azul segue elevada, o que mantém a empresa sob forte pressão. Esses fatores tornam indispensáveis novas negociações com credores para evitar agravamento da situação financeira.
O que é a troca de dívida da Azul?
A Azul anunciou um plano de reestruturação que inclui a troca de dívidas existentes por novos títulos com vencimentos e taxas similares. Essa estratégia é para melhorar a flexibilidade financeira da empresa e garantir recursos no longo prazo.
Entre os instrumentos envolvidos estão notas sêniores garantidas de primeiro grau, com vencimento em 2028 e juros de 11,93%, e títulos de segundo grau com vencimentos em 2029 (11,50%) e 2030 (10,875%). Para que a proposta seja bem-sucedida, a Azul exige adesão mínima de 66,67% por série e 95% no total das notas de segundo grau.
Além disso, a companhia estabeleceu prazos claros para participação: adesão antecipada até 7 de janeiro de 2025 e prazo final em 15 de janeiro de 2025. A liquidação está prevista para 22 de janeiro de 2025, sujeita ao cumprimento das condições acordadas.
Emissão de novas notas:
A Azul também planeja emitir até US$ 500 milhões em notas sêniores superprioritárias com vencimento em 2030. Outra parte da estratégia envolve a conversão de notas de segundo grau em ações preferenciais, garantindo maior liquidez e fortalecimento de caixa para a companhia.
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