A Azul divulgou um novo plano de reestruturação financeira que inclui a troca de dívida e a emissão de até US$ 500 milhões em notas sêniores superprioritárias. As ações são para fortalecer a posição da empresa no mercado e garantir maior flexibilidade financeira.
Como parte de uma estratégia para reorganizar as finanças, a Azul lançou ofertas para detentores de dívidas existentes. O objetivo é substituir as notas atuais por novos títulos com vencimentos e taxas similares. Entre os papéis envolvidos estão notas sêniores garantidas de primeiro grau com vencimento em 2028 e juros de 11,93%, além de títulos de segundo grau com vencimentos em 2029 (11,50%) e 2030 (10,875%).
A proposta da empresa inclui condições específicas: uma adesão mínima de 66,67% para cada série de notas e 95% para o valor total das notas de segundo grau. Caso os detentores optem pela troca, terão acesso a novos títulos com características similares, mas atualizados de acordo com as condições do mercado.
Detalhes das datas e condições da reestruturação da Azul
A Azul definiu prazos claros para os investidores interessados em participar das ofertas. Aqueles que optarem pela participação antecipada devem se inscrever até 7 de janeiro de 2025, enquanto o prazo final será em 15 de janeiro de 2025. A liquidação está prevista para ocorrer em 22 de janeiro de 2025, sujeita à conclusão das condições estipuladas.
Além disso, a empresa está solicitando consentimento para eliminar algumas cláusulas restritivas das notas existentes. Essa medida é para tornar os títulos que não forem trocados em obrigações não garantidas, oferecendo mais flexibilidade nas negociações.
Emissão de novas notas
A Azul pretende reforçar suas iniciativas financeiras com a emissão de até US$ 500 milhões em novas notas sêniores superprioritárias. Esses títulos estão programados para vencer em 2030. Além disso, a estratégia inclui a conversão obrigatória de notas de segundo grau em ações preferenciais, fortalecendo o caixa da companhia e garantindo acesso ao montante completo em 22 de janeiro ou data próxima.
leia mais em: economicnewsbrasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário