O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador oficial da inflação no Brasil, registrou alta de 0,39% em novembro. O dado, divulgado pelo IBGE nesta terça-feira (10), mostra desaceleração em relação ao avanço de 0,56% apresentado em outubro. Apesar disso, o número ficou acima da projeção de 0,34% feita por economistas do mercado financeiro.
Os grupos de Alimentação e Bebidas, Transportes e Despesas Pessoais lideraram o impacto no índice, com destaque para o aumento das carnes (8,02%) e passagens aéreas (22,65%). Por outro lado, o grupo Habitação apresentou uma queda (-1,53%), redução de 6,27% nas tarifas de energia elétrica.
Inflação: alimentos e passagens aéreas puxam alta
O grupo Alimentação e Bebidas exerceu o maior impacto no IPCA de novembro, respondendo por 0,33 ponto percentual do índice geral. Produtos como o contrafilé, alcatra e óleo de soja tiveram um crescimento importante.
O setor de Transportes foi impulsionado pelo aumento de 22,65% nas passagens aéreas, o que contribuiu com 0,13 ponto percentual no índice. A proximidade das festas de fim de ano e feriados em novembro explicam a elevação.
Habitação apresenta maior recuo
A maior queda no índice veio do grupo Habitação, com queda de 1,53%. A recuperação foi motivada pela redução das tarifas de energia elétrica residencial, beneficiada pela troca da bandeira tarifária de vermelha para amarela no início do mês.
Com a alta de novembro, o IPCA acumula avanço de 4,29% no ano, próximo ao teto da meta de inflação de 4,50%. De acordo com o IBGE, nos últimos 12 meses, o índice subiu 4,87%, ultrapassando o limite da meta.
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