As ações da Tesla dispararam 5,9%, encerrando o dia a US$ 424,77, o maior valor desde novembro de 2021. O otimismo em torno das ambições de veículos autônomos e as possíveis mudanças regulatórias sob a administração do presidente eleito Donald Trump estimularam o mercado. Desde a eleição presidencial, em novembro, as ações já acumulam uma alta de 69%, ou seja, um aumento de US$ 556 bilhões ao valor de mercado da empresa.
Elon Musk, CEO da Tesla, foi um dos nomes de destaque durante a campanha de Donald Trump e foi indicado para liderar o Departamento de Eficiência Governamental. A proximidade dele com o presidente eleito e a perspectiva de novas políticas para facilitar a regulamentação de veículos autônomos impulsionaram a confiança dos investidores.
Tesla retoma o topo após período de instabilidade
A Tesla era a única do grupo das “Sete Magníficas” que ainda não havia superado os recordes alcançados em 2021. Analistas apontam que as promessas de regulamentação federal para veículos autônomos foram decisivas para essa recuperação. Andres Sheppard, da Cantor Fitzgerald, revisou sua projeção para as ações, elevando a meta de preço de US$ 255 para US$ 365.
“As perspectivas para o segmento de robotáxis da Tesla são mais promissoras diante da possibilidade de um ambiente regulatório mais favorável nos Estados Unidos”, afirmou.
Recuperação sólida após anos de desafios
O último recorde de ações da Tesla havia sido registrado no final de 2021, quando o setor de tecnologia estava em alta. No entanto, o aumento das taxas de juros e a inflação levaram a uma queda em 2022, com as ações da Tesla caindo mais de 70% em relação ao pico.
A Tesla iniciou sua recuperação em outubro, ao apresentar resultados acima do esperado no terceiro trimestre, mas o cenário político impulsionou ainda mais esse avanço. Elon Musk entrou na política e melhorou as expectativas em torno das perspectivas da empresa. Analistas da Morgan Stanley destacam esse impacto e elevaram a meta de preço das ações para US$ 400.
fonte: Marconi Bernardinoleia mais em: economicnewsbrasil
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