Nesta quarta-feira (11), o Comitê de Política Monetária (Copom) realiza sua última reunião de 2024. A expectativa do mercado é pela definição da taxa básica de juros, a Selic, atualmente incluída em 11,25% ao ano. O encontro marca também o encerramento do mandato de Roberto Campos Neto à frente do Banco Central e a transição para Gabriel Galípolo, o primeiro presidente indicado pelo terceiro governo Lula.
O que é a Selic e qual sua influência?
A Selic, principal ferramenta de política monetária do Copom, orienta o custo do crédito e os pagamentos de investimentos em renda fixa. O ajuste é fundamental para controlar a inflação e a influência do comportamento econômico do país.
De acordo com o boletim Focus divulgado na segunda-feira (9), o mercado projeta que o Copom aumente a Selic em 0,75 ponto percentual, elevando-a para 12% ao ano. Caso confirmado, será o terceiro aumento consecutivo, intensificando o ciclo de alta iniciado em setembro.
Mudança de comando no Banco Central
Além da decisão sobre a Selic, a reunião desta quarta-feira marca o encerramento do período de Roberto Campos Neto como presidente do Banco Central. A partir de janeiro, Gabriel Galípolo assumirá o cargo, acompanhado de três novos diretores aprovados pelo Senado e indicados pelo atual governo.
Essas mudanças representam uma nova fase para o Copom, com a possibilidade de alterações na abordagem da política monetária, impactando diretamente o mercado financeiro.
Selic: Por que o Copom é importante?
O Comitê de Política Monetária é responsável por implementar medidas para regular a liquidez e a estabilidade econômica. As decisões afetaram diretamente o valor da moeda, os preços de bens e serviços e o retorno de investimentos atrelados à taxa básica de juros.
Além disso, a cada três meses, o Copom publica o relatório de inflação, que serve como base para definir a meta da Selic e orientar investidores e analistas.
O que esperar do próximo ciclo?
Com uma nova liderança e desafios econômicos persistentes, o Copom terá a missão de equilibrar o controle inflacionário e a recuperação econômica. As decisões de política monetária continuarão impactando a vida financeira dos brasileiros, desde o custo do crédito até os retornos de investimentos.
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