O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), comandado por Alckmin, não divulgou o texto integral da moção crítica, mas informou que a medida do BC “prejudica o crescimento econômico, o investimento produtivo e a geração de empregos no país”.
Por que houve protesto contra a alta da Selic?
Com a Selic elevada a 12,25% ao ano, o setor produtivo também manifestou descontentamento. Além da moçãocrítica, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) classificou a decisão como “incompreensível” e “injustificada”. Já o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, chamou a alta de “surpresa”, embora reconheça que parte do mercado financeiro já esperava o movimento.
Apesar da moção crítica e demais reações, o Copom justificou o aumento acima do esperado com base nas incertezas externas e nos impactos do pacote fiscal do governo. O comitê anunciou ainda que, caso as projeções se mantenham, novos aumentos de 1 ponto percentual ocorrerão nas reuniões de janeiro e março, que serão conduzidas pelo futuro presidente do BC, Gabriel Galípolo.
Na quinta-feira (12), Alckmin comandará uma reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, focada em temas como desenvolvimento sustentável, transição energética e fortalecimento da indústria. O colegiado, formado por representantes da sociedade civil, assessora o presidente da República na formulação de políticas públicas. Por isso, deu apoio à moção crítica.
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