quinta-feira, 12 de dezembro de 2024

CNDI aprova moção crítica contra aumento da taxa Selic pelo Banco Central

 O Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI) criticou a elevação de 1 ponto percentual na taxa Selic, aprovada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC). Presidido pelo vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin, o CNDI, que reúne representantes de 20 ministérios, do BNDES e de 21 entidades da sociedade civil, aprovou uma “moção crítica” contra a decisão.

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), comandado por Alckmin, não divulgou o texto integral da moção crítica, mas informou que a medida do BC “prejudica o crescimento econômico, o investimento produtivo e a geração de empregos no país”.

Por que houve protesto contra a alta da Selic?

Com a Selic elevada a 12,25% ao ano, o setor produtivo também manifestou descontentamento. Além da moçãocrítica, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) classificou a decisão como “incompreensível” e “injustificada”. Já o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, chamou a alta de “surpresa”, embora reconheça que parte do mercado financeiro já esperava o movimento.

Apesar da moção crítica e demais reações, o Copom justificou o aumento acima do esperado com base nas incertezas externas e nos impactos do pacote fiscal do governo. O comitê anunciou ainda que, caso as projeções se mantenham, novos aumentos de 1 ponto percentual ocorrerão nas reuniões de janeiro e março, que serão conduzidas pelo futuro presidente do BC, Gabriel Galípolo.

Na quinta-feira (12), Alckmin comandará uma reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, focada em temas como desenvolvimento sustentável, transição energética e fortalecimento da indústria. O colegiado, formado por representantes da sociedade civil, assessora o presidente da República na formulação de políticas públicas. Por isso, deu apoio à moção crítica.

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