sexta-feira, 20 de dezembro de 2024

Novo Atacarejo em transformação: a estratégia do Grupo Mateus no Nordeste


 O Grupo Mateus deu mais um passo importante em sua expansão regional ao adquirir 51% do Novo Atacarejo, uma rede em crescimento no Nordeste. A operação foi oficializada nesta sexta-feira (20) e promete movimentar o mercado da região.

Compra reforça estratégia regional do Grupo Mateus

A aquisição do Novo Atacarejo pelo Grupo Mateus marca um movimento estratégico para consolidar sua presença no Nordeste. Com a operação, a empresa assumirá 51% da rede, enquanto os atuais sócios manterão 49%.

O acordo envolve a transferência de lojas, centros de distribuição e outras estruturas operacionais da rede nos estados de Pernambuco, Paraíba e Alagoas. Além disso, o Grupo Mateus investirá R$ 378,5 milhões, divididos em três parcelas anuais, para fortalecer o caixa da empresa adquirida.

“Essa aquisição é um marco para o fortalecimento de nossa estratégia de expansão e nos permite oferecer uma experiência de compra ainda mais completa para nossos clientes no Nordeste”, destacou a companhia.

Mesmo com a mudança no controle acionário, o Novo Atacarejo manterá seu modelo de gestão atual. Daniel Luiz Guerra Costa, presidente da rede, continuará no comando, enquanto o Grupo Mateus assumirá a diretoria financeira e terá maioria no conselho de administração.

A rede, criada há apenas cinco anos, já é destaque regional, com 30 lojas em operação. Presente em 21 cidades, o Novo Atacarejo emprega cerca de 8,5 mil pessoas, consolidando-se como uma força econômica e social na região.


 Mercado nordestino em foco

A transação não inclui os negócios de eletrodomésticos do Grupo Mateus, que continuarão operando de forma independente. Já as lojas do Novo Atacarejo se somam ao portfólio da rede, que busca ampliar sua presença em mercados estratégicos.

Os números reforçam a relevância da aquisição. Até setembro, o Novo Atacarejo faturou R$ 5,6 bilhões, enquanto o Grupo Mateus teve R$ 4,9 bilhões nos estados envolvidos na operação.

Aprovação regulatória ainda necessária

A conclusão do negócio depende da aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), além do cumprimento de condições previstas no contrato.

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