O Banco Central do Brasil revisou sua estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2024, ajustando de 3,2% para 3,4%, conforme o relatório de inflação do quarto trimestre, divulgado nesta quinta-feira (19). Se confirmado, este será o maior avanço econômico desde 2021, o que representa um momento de aceleração econômica, mas com desafios inflacionários.
PIB do Brasil: economia acelerada
O crescimento projetado mostra um forte desempenho econômico. No terceiro trimestre, o PIB do Brasil registrou alta de 0,9% em relação aos três meses anteriores, superando as expectativas do mercado. Dados preliminares indicam que o quarto trimestre deve manter esse ritmo, com destaque para a expansão da produção industrial e das vendas no varejo.
Apesar desse cenário, nem todos os setores apresentaram resultados positivos. O segmento imobiliário, por exemplo, registrou uma queda acumulada de 10,3% nos investimentos até outubro, em relação ao mesmo período do ano anterior. Já no mercado de trabalho, a taxa de desemprego atingiu o menor patamar da série histórica.
Inflação e impactos econômicos
A atividade econômica em alta também intensifica a pressão sobre a inflação. Por isso, ela deve fechar o ano acima de 4,5%, ultrapassando o teto da meta pela terceira vez em quatro anos. Além disso, fatores como condições climáticas, que afetaram alimentos e energia, e os gastos públicos elevados contribuíram para manter o consumo aquecido.
De janeiro a novembro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulou 4,29%, com a expectativa de encerrar o ano acima do esperado, segundo projeções do mercado financeiro.
Selic: Resposta à Inflação
Para enfrentar a inflação, o Banco Central mantém uma política monetária apertada, com a Selic em 12,25% ao ano. Há expectativa de novos aumentos no início de 2025, podendo alcançar 14,25%, como forma de conter os preços e reduzir os impactos do crescimento sobre a inflação.
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