O crescimento da América Latina e do Caribe deve desacelerar para 1,9% em 2024, comparado aos 2,1% observados em 2023, de acordo com o Banco Mundial. A instituição ressalta que a região tem perdido oportunidades de avanço, principalmente diante das mudanças nas cadeias globais de fornecimento.
No relatório divulgado na quarta-feira (9), o Banco Mundial destaca que o investimento público e privado continua insuficiente. Além disso, as expectativas de crescimento com o “nearshoring” não se materializaram.
Investimento insuficiente e desafios estruturais
O Banco Mundial aponta que fatores como alto custo de capital, baixos níveis de educação, infraestrutura deficiente e instabilidade social têm limitado o crescimento regional.
“Apesar do entusiasmo com o ‘nearshoring’, o investimento estrangeiro direto ainda está abaixo dos níveis de 13 anos atrás em termos reais”, afirma o relatório.
A previsão de crescimento de 1,9% para 2024 é superior às estimativas de 1,8% feitas em junho e 1,6% em abril. No entanto, as duas maiores economias da região, Brasil e México, devem crescer em 2024, com taxas de 2,8% e 1,7%, respectivamente.
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