A Tesla se prepara para apresentar, nesta quinta-feira (10), um protótipo altamente aguardado: o Cybercab, seu táxi-robô movido por inteligência artificial (IA) de “caixa preta”. Essa revelação, aguardada pelo mercado, pode representar um marco na jornada da montadora em direção à autonomia total dos veículos.
O desafio maior que a Tesla enfrenta não está apenas na tecnologia, mas em conquistar a confiança dos órgãos reguladores e do público. Concorrentes como Waymo, da Alphabet, já operam frotas autônomas em algumas cidades dos Estados Unidos, o que coloca a Tesla em uma corrida para alcançar esse nível de operação.
IA de “caixa preta” e os desafios da Tesla
A estratégia da Tesla se destaca ao adotar um modelo baseado na “visão computacional”, utilizando câmeras de forma similar à visão humana. O sistema combina a visão computacional com o aprendizado de máquina de ponta a ponta, que traduz diretamente as imagens capturadas em decisões de direção. A Tesla já utiliza essa abordagem em seu recurso Full Self-Driving, embora esse sistema ainda exija a supervisão de um motorista humano para operar de forma segura.
O grande diferencial da Tesla em relação aos concorrentes, como Waymo, Zoox e Cruise, é que a empresa evita o uso de sensores adicionais como radar e Lidar, que aumentam a precisão e segurança dos sistemas autônomos. Essa escolha torna a solução da Tesla mais simples e barata, mas aumenta os riscos.
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