sexta-feira, 4 de outubro de 2024

Fitch mantém nota de crédito do Brasil em BB por incertezas fiscais


 A agência de classificação de risco Fitch não deve aumentar a nota de crédito do Brasil no curto prazo. A principal causa é a incerteza em relação à capacidade do país em melhorar suas contas públicas, mesmo com o desempenho econômico acima das expectativas. Essa avaliação é de Todd Martinez, codiretor de riscos soberanos das Américas na Fitch.

Qual a nota de crédito do Brasil?

Hoje, a Fitch classifica o crédito brasileiro em BB, com perspectiva estável, dois degraus abaixo do grau de investimento. Para que ocorra uma possível melhora nessa nota, Todd Martinez ressalta que seria preciso um aumento na confiança do mercado na capacidade do governo em gerar superávits primários de maneira consistente. Ele também sugere que mudanças políticas poderiam influenciar na avaliação da nota de crédito do Brasil.

Comparação com outras agências

Recentemente, a Moody’s elevou a classificação de crédito do Brasil para um nível abaixo do grau de investimento, representando um voto de confiança em um país que não possui esse status de baixo risco há quase uma década. Em contraste, a Fitch segue uma abordagem mais conservadora, aguardando ações concretas antes de considerar qualquer atualização na nota de crédito, inclusive a tão discutida nota de crédito do Brasil.

Todd Martinez destaca que o crescimento econômico do Brasil continua surpreendendo positivamente. As previsões indicam que o Produto Interno Bruto (PIB) deve crescer em torno de 3% em 2024. Apesar disso, as contas públicas permanecem como uma fragilidade, afetando a confiança do mercado, a taxa de câmbio e o grau de investimento. Essa fragilidade cada vez mais torna difícil uma melhora consistente na nota de crédito do Brasil.

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